As flores são mesmo ingratas, Leminski: a gente as ganha para serem eternas. Mas então elas desistem no meio do caminho: secam, morrem, assim sem mais — nem menos — "como se entre nós nunca tivesse havido
Vênus".
E morrem talvez por desespero — por amor — antes até que a gente as abandone ao seu perfume.
"As flores são mesmo ingratas..."
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