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25.2.02


Cheguei a matar inocentes amores, em nome de algo melhor e maior — do próprio Amor.
Matei amores para não matar a vida.
Sou criminoso sensível, que ama Nietzsche nas vagas horas, e que não respeita o facínora que tem a coragem da navalha, mas não a do sangue.

Porque a primeira coisa que morre quando a liberdade se vai é o amor.
A maior tragédia chama-se fraqueza de alma.
Só pode ser feliz quem é livre, em todos os sentidos.
Quem não ama a liberdade, não consegue amar a Vida.
E inversamente.

Eu — eu só me ligo ao que não me prende.

(Se você não entende, é melhor parar.)

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